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Afinal, quando se deve utilizar bordas revestidas? Quais as vantagens em utilizar correias transportadoras com essa solução?
Se acaso você ou alguém da equipe já teve esse questionamento de aplicação, aqui estão algumas explicações sobre o tema.
Bordas Revestidas: definição
Conforme norma ABNT NBR 16348, as bordas correias transportadoras são áreas sem reforço têxtil ou de cabos, ou seja, compostas apenas de borracha, e com espessura de até 15mm.
Antes do advento dos materiais sintéticos, as correias eram fabricadas com bordas revestidas, de modo que as fibras do algodão da carcaça fossem protegidas contra o excesso de absorção de umidade e consequente degradação desses elementos.
Porém, essa condição mudou com a utilização das carcaças sintéticas EP, PP e DPP, que possuem resistência a deterioração superior quando comparadas ao algodão.
Então, quando elas são necessárias?
Atualmente, o uso de correias com bordas revestidas é necessário quando o material transportador expõe a carcaça a contaminantes. Por exemplo: solventes ou ácidos.
Costumeiramente, bordas são solicitadas no intuito de amenizar os efeitos causados por desalinhamentos estruturais e/ou operacionais dos transportadores ou elevadores. Entretanto, essa não é a finalidade deste componente da correia.
Nos casos em que as bordas revestidas são requeridas na aplicação, é essencial que o descritivo do produto para compra informe a necessidade ou não.
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